Encerradas
com vitória folgada do governo Temer, as eleições do Congresso dão
lugar agora à discussão de pautas das mais polêmicas que já
passaram pelas Casas.
Marcadas
para votação ainda no primeiro semestre, reformas nas legislações
trabalhista e da previdência devem acirrar ânimos e impor o
primeiro teste das gestões Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira
(PMDB-CE) na Câmara e Senado.
Reeleito
na quinta-feira, Maia destacou reformas como “prioridades” e
prometeu votação até o final de junho. Nos próximos dias, será
instalada comissão para agilizar caso da previdência. Eleição do
deputado por 293 votos, muitos deles de opositores do PT e PCdoB,
antecipa “sinal amarelo” no governo: para aprovar reformas, o
Planalto precisa de 308 votos.

“
Com
medidas tão negativas, a esperança que pode ter é de que vai ter
muita luta. Por parte dos estudantes, vai ter muita mobilização
para resistir a qualquer retrocesso imposto”, diz Carina
Vitral, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE).
(com
agências)